sexta-feira, abril 28, 2006

As rosas de Santa Terezinha

 Posted by Picasa

terça-feira, abril 25, 2006

Quotidiano-III

Não podia fugir a ver o statuo quo a comemorar o 25 de Abril de 1974 na Assembleia da Republica. O 25 de Abril oficial. Como era previsível, foi chato e comprido. Os oradores estiveram todos a reproduzir bem as posições dos partidos que representam, o PR fez um discurso habitual: exprimiu a sua preocupação com as desigualdades. Tudo bem, tudo normal, até a cena floristo/folclórica do deputado Telmo Correia, de Jardim na Madeira…enfim uma chateza!...
No tinteiro dos discursos, ficaram as promessas de Abril. Trinta e dois anos depois ficam os cravos, que alguns já não querem e …os discursos que eu ouvi. Chegou porventura o momento de nos interrogarmos sobre o que queremos e para onde vamos. É essa a minha intenção. Contribuir para uma reflexão sobre o nosso amanhã.

25 de Abril

Passaram 32 anos. O 25 de Abril é uma das raras datas de felicidade que jamais esquecerei. Eram 2 da manhã. Tinha acabado de preparar o biberão do meu filho, na altura um bebé com dois meses e meio. Quando cheguei junto dele, os seus olhos transmitiram aquele sorriso irresistível que só os bebés sabem fazer, ouço os primeiros acordes de Grândola Vila Morena de Zeca Afonso. De repente na minha cabeça surge o amanhã pelo sorriso daquela criança, pela inusitada melodia que a rádio divulgava. Estava informado e suspeitava do que iria acontecer. Olhei o meu filho e disse-lhe: o amanhã também será nosso. E para mim, 32 anos depois, o 25 de Abril continua a ser aquele momento: um sorriso, uma canção fora de lei, a prometerem o amanhã.

segunda-feira, abril 24, 2006

Azulino num dia de chuva


O azulino é este pedregulho.  Posted by Picasa

sexta-feira, abril 21, 2006

Olhando

Olhando o que a cerca. Busca de sinais de amigos, de cheiros já na memória. Espera o Quotidiano. Esperemos que não "Espere por Godot". Posted by Picasa

terça-feira, abril 18, 2006

Quotidiano-II

E agora? Esta Europa gorda, anafada, impotente, velha, olha o espelho: há várias soluções possíveis: convencer o Rumsfeld que um fim-de-semana em Teerão é culturalmente interessante, ou, disfarçadamente, colocar o problema na NATO. Mas aí, o Bush pode não ir nessa para não ter que aturar Chirac e Villepin que continuam a demonstrar uma enorme capacidade de mobilizar as massas populares.
Se nenhuma destas soluções funciona, estamos entalados!...A não ser que…E porque não? Os Israelitas, quando o Chirac vendeu a central nuclear ao Saddam Hussei foram lá e foi um ver se te avias. Qual política de urânio sem ser para bomba. Tretas. A história acabou logo ali. E agora? Podemos tomar um Olcadil dado o stress que significa para a Europa discutir este problema e dormir tranquilos porque os israelitas não brincam em serviço. E, em boa verdade se diga, o problema é deles. Deles e dos americanos!...Nós nada temos a ver com essa gente do Irão Quem são o que querem: deitar bombas em Israel e nos Estados Unidos. Mas então qual é o problema? Nem sequer são originais. É de toda a evidência que a política nuclear do Irão é para substituir a produção de electricidade com base no petróleo (solução altamente poluente e contrária ao protocolo de Kyoto). Contactos anteriores com um cientista paquistanês que gostava de fazer proliferar os seus manuscritos, ( Kahn é seu nome) não podem ser considerados relevantes para justificar intenções belicistas. Por outro lado, há vozes sensatas que dizem exactamente o contrário: o Irão procura ser uma potência nuclear e se o conseguir vai criar problemas sérios ao mundo ocidental. O Hamas na Palestina informa que não condena o ultimo ataque suicida a Israel. Nestas circunstâncias, será de prever, até porque o Iraque persiste, que a instabilidade naquela parte do globo vai prosseguir.
Seria adequado ver a Europa a fazer ginástica, a perder uns quilogramas e olhar com algum bom senso o mundo que nos cerca. Sobretudo não deixar os outros resolverem os nossos problemas sozinhos.

sábado, abril 08, 2006

Quotidiano-I

Na sexta-feira, depois da violência por todos reconhecida da fase de lançamento do meu blogue, (computador, sala de trabalho, software instalado), descansei, merecidamente, relendo alguns poemas de Jorge Luís Borges.
Hoje, quando acordei, havia algo a berrar na minha cabeça: ERA O BLOGUE…
Esqueci-me que tinha criado um blogue que segundo os entendidos até tinha nome capaz…mas mais nada. Bom aí estava ele a reivindicar ir para além do nada, responder à afronta despudorada dos detractores e num assomo de poesia, de caneta fácil do Eça, mostrar o que vale esta pedra que se dá pelo nome de AZULINO…e ir agitar as águas de todos os charcos. Aqui entre nós…isto foi uma tirada heróica!Uma daquelas que já só se vêem nos Benfica/ Sporting/Porto.
Mas, chega de conversa. Vamos á política, pelo caminho mais rápido e também o mais interessante: a vida quotidiana dos indígenas na segunda metade da primeira década do século XXI.

quinta-feira, abril 06, 2006

Azulino

Nome de pedra. Cinzenta, azul esverdeada, um pouco de dourado aqui e além. Falta um raio de sol na manhã de hoje para ser como o azulino. O sol projecta o amanhã.

quarta-feira, abril 05, 2006

Começar...

Bom,é somente mais um blogue...
/body>